o que tudo indica e sem surpresas de última hora, quando sair para a rua o próximo número do Mensageiro de Bragança, já estará aprovado na generalidade o programa de governo apresentado na Assembleia da República pela Aliança Democrática, constituída pelo PSD e pelo CDS, a qual, em consequência da queda do anterior governo, causada pela não aprovação pelo parlamento da moção de confiança apresentada pelas oposições, se apresentou de novo às eleições realizadas no dia 18 do passado mês de maio, as quais acabaria por ganhar de forma destacada de todos os outros concorrentes e, em função dos
A opinião de ...
Quando, de manhã, entro no carro para me deslocar para a Fundação Champalimaud, em Pedrouços, por hábito e comodidade, mais do que qualquer necessidade, ligo o meu telemóvel ao sistema de orientação do veículo e, de imediato, aparece no ecrã a sugestão, para validação, do melhor caminho para o meu local de trabalho. Digo que sim, sem refletir. Obviamente que, fazendo este trajeto há mais de três anos, diariamente, não necessito de ser informado sobre o percurso. Faço-o por hábito.
O pó do turbilhão das campanhas para e das análises sobre os resultados das últimas eleições legislativas está assente e pronto a ser remexido para a história da democracia em conjunto com os 50 anos das outras eleições legislativas democráticas.
A histeria é um vício antigo da política portuguesa. Basta alguém sugerir uma revisão constitucional – mesmo que dentro dos limites mais conservadores – para que logo surjam os arautos do apocalipse a clamar o fim da democracia, o regresso do salazarismo, ou, pior ainda, uma distopia à la Orban. As eleições de 18 de Maio deram à direita parlamentar, pela primeira vez em meio século de democracia, a possibilidade matemática de rever a Constituição sem o aval do PS. E foi quanto bastou para que os supostos defensores da democracia, em bicos de pés e com o nervo sensível, soassem o alarme.
Portugal, país de brandos costumes, assiste hoje a uma dança política curiosa, com os seus protagonistas a esbracejar no palco da democracia, cada um tentando agarrar a melhor posição para o espectáculo que aí vem. As últimas eleições legislativas, numa ironia quase histórica, deram à direita parlamentar — PSD, CDS, IL e CH — a inédita possibilidade de rever a Constituição sem precisar da bênção do PS.
Por mais que Luís Montenegro deseje proclamar vitória, o resultado das eleições legislativas de 18 de maio é, no fundo, uma elegante derrota disfarçada. A manobra foi clara: precipitar eleições para se furtar ao escrutínio parlamentar da sua incómoda ligação à SPINUMVIVA — essa obscura criatura da promiscuidade entre política e negócios — e tentar conquistar o que eufemisticamente chamou de “maioria maior”. Tradução: maioria absoluta da AD ou algo aritmeticamente possível com a IL.
Uma eternidade depois, apurados que foram os resultados das eleições do passado dia 18 de maio, a avaliar pelos últimos desenvolvimentos do mundo da política, parece que o país poderá estar pronto e prestes a iniciar um tão necessário, quanto urgente, período de estabilidade política, económica e social.
Por estes dias, ficou-se a saber que World Wealth Report 2025 do Research Institute da Capgemini revelou que o número de milionários (HNWIs - indivíduos com elevado património líquido) em todo o mundo aumentou 2,6% em 2024.
Lembro a obra Utopia (Guimarães Editores, 2005, pág. 63) de Thomas Morus (1478-1535), filósofo, pensador, diplomata, homem de leis, chanceler do Reino Unido, católico, santificado por Pio XI. Dado o seu elevado sentido ético-moral-cristão (católico), opôs-se tenazmente ao divórcio de Henrique VIII (que se autoproclamou o representante de Deus na Terra e que mandou executar, por decapitação, o filósofo, por contrariá-lo). Leiam este excerto de há mais de cinco séculos: «…A felicidade pública era [recordava Platão] a aplicação do princípio da igualdade.
Não trago aqui nada de novo que possa acrescentar ao que toda a gente sabe quanto aos encontros de grupos que é normal realizarem-se anualmente: encontros de militares, de anos de conclusão de cursos, de famílias, de celebrações do ano de casamento e demais aniversários que marcaram a vida de muitas pessoas.
É por isso que creio de todo relevante trazer aqui a comemoração dos sessenta anos de curso do Magistério Primário de Bragança de 1962 – 1964 que vai já em dois anos de comemorações – um o ano passado, em Bragança e um este ano de 2025, em Fátima.
Portugal é um País de grandes tradições.
Algumas já vem do tempo dos afonsinos, outras são de fabrico mais recente.
Umas quantas podem ser observadas em todo o território nacional, outras são apenas locais.
Na região saloia, por exemplo, era da tradição todos os homens usarem barrete, que era o símbolo da sua condição social, aquilo que os diferenciava dos que habitavam a cidade é a quem vendiam os seus legumes e serviços.
Há uns meses, escrevi aqui neste espaço sobre a curiosidade que tinha acerca do resultado da escolha do empresário Elon Musk para tratar da modernização da administração pública americana.
A minha curiosidade advinha do facto de, muitas vezes, ser voz corrente que as máquinas dos Estados são pesadas e que os privados fazem sempre melhor.
Celebrou-se a 5 de junho o Dia Mundial do Ambiente
Esta data é uma oportunidade única para reforçar a importância de proteger o planeta e o nosso futuro. É um momento para refletirmos sobre o impacto das nossas ações no ambiente e sobre o que podemos fazer para mudar.
Temos os resultados de mais um ato eleitoral. Os resultados devem ser lidos, refletidos e retiradas as respetivas conclusões. Somos muitos os que admitimos que a melhor forma de viver em sociedade é viver em democracia, cultivando e privilegiando os seus valores. Quando assisto à análise dos resultados eleitorais feita pelos representantes de cada partido questiono-me sobre onde se situarão estas pessoas relativamente à Pirâmide de Maslow.
Diz uma velha lenda africana que quando um raio pegou fogo à savana, todos os animais se apressaram a atravessar o rio pois a fúria e a velocidade das labaredas levavam, a eito, tudo quanto estivesse naquela margem. Quem sabia nadar tratou de atravessar as refrescantes águas fluviais, com a maior brevidade. Quem não sabia, foi, solidariamente, ajudado por quem tinha essa capacidade e disposição para tal. Sobrou o escorpião em quem ninguém confiava.
Aldeia e freguesia, Samil dista 3km a Sul de Bragança. Vestígios rupestres, como a «Fraga do Selvage», situam o território na pré-História, os castrejos do «Castanheiro do Senhor» e do «Castrilhão» dão-nos a ideia da sua antiguidade habitacional. Na Idade Média, a «Vila de Saamir» pertencia à coroa, a fábrica da Igreja corria por conta dos paroquianos, que também zelavam, em ‘Conselho Comunitário’, pela boa utilização e usufruto dos campos de pasto, e o Mosteiro de Castro de Avelãs detinha terrenos no povoado.
A Associação Terras Quentes, criada em 2002 como associação para a investigação, defesa e promoção do património cultural, histórico, arqueológico, etnográfico, natural e artístico, inaugurou o quarto museu em Macedo de Cavaleiros, o Museu dos Templários e da Identidade Nacional, depois dos museus de Arqueologia, de história militar Martim Gonçalves de Macedo e de Arte Sacra.
Estas três palavras tão simples, “isto só visto”, sintetizam e traduzem na perfeição a realidade sociológica e política, a que chegou, ou melhor dito, deixaram que chegasse, o dia a dia desta espécie de país, que séculos a fio, deu catas ao mundo e do qual pouco mais resta que o glorioso nome Portugal, sendo tempo, e Deus queira que não seja já demasiadamente tarde, para parar e pensar se valerá a pena continuar a acreditar que ainda há um futuro digno para o que resta deste nosso Portugal, este país nobre e digno que os nossos maiores nos legaram, em que nascemos, do qual sempre nos or
Em 2024, a Rádio Renascença indicava que o distrito de Bragança era um dos que menos recebia fundos de coesão da União Europeia em todo o país, juntamente com a Guarda e a Madeira.
A Região Norte de Portugal, no âmbito da Política de Coesão da União Europeia, é subdividida em oito sub-regiões NUTS III. Uma dessas sub-regiões é as Terras de Trás-os-Montes, que inclui os municípios de Alfândega da Fé, Bragança, Macedo de Cavaleiros, Miranda do Douro, Mirandela, Mogadouro, Vila Flor, Vimioso e Vinhais.
Vivemos um tempo paradoxal. Nunca a humanidade teve acesso a tanto conhecimento — e, paradoxalmente, nunca se sentiu tão desorientada. A tecnologia avança a passos largos, mas os valores perdem-se nas encruzilhadas da pressa. O mundo está hiperligado por redes e satélites, mas as pessoas vivem cada vez mais sós. É neste contexto que a universidade precisa de repensar profundamente a sua missão.