Três bombeiros feridos em acidente com viatura de combate a incêndios

Bombeiros tinham estado a combater o incêndio entre Vilarinho do Monte e Vilares da Torre, na freguesia de Torre de Dona Chama, no concelho de Mirandela. Acidente ocorreu esta quarta-feira no regresso ao quartel.
Três bombeiros da corporação de Macedo de Cavaleiros sofreram ferimentos ligeiros na sequência de um despiste com um veículo de combate a incêndios, ao final desta manhã, em Nozelos, na freguesia de Arcas, em Macedo de Cavaleiros, quando se preparavam para regressar ao quartel, após terem estado no combate a um incêndio que lavrava entre Vilarinho do Monte e Vilares da Torre, na freguesia de Torre de Dona Chama, no concelho de Mirandela, entretanto já dominado, adiantou o comandante dos bombeiros de Macedo de Cavaleiros, João Venceslau. O alerta para o incêndio foi dado na madrugada desta quarta-feira pela 01h25 e mobilizou 63 operacionais e 23 viaturas.
Dois dos bombeiros foram transportados para o Hospital de Bragança, com ferimentos de média gravidade, e um foi encaminhado para o hospital de Macedo de Cavaleiros, com ferimentos ligeiros”, acrescenta.
O despiste aconteceu pelas 12 horas. “A viatura resvalou para um caminho agrícola e acabou por tombar”, revela o comandante da corporação.
A viatura sinistrada é idêntica à que esteve envolvida no acidente mortal, que aconteceu, em Odemira, no primeiro dia deste ano, e que causou a morte a um bombeiro e ferimentos a mais quatro soldados da paz.
Faz parte do lote das cerca de 80 adquiridas no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) e entregues pela Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), em regime de comodato, a várias associações de bombeiros.
Na altura, a ministra da Administração Interna ordenou à Inspeção-Geral da Administração Interna (IGAI) a realização de um inquérito urgente às viaturas dos bombeiros adquiridas nesse mesmo lote do carro acidentado, no sentido de apurar todos os elementos do processo de homologação, certificação, legalização e registo daquele veículo, e determinou a suspensão preventiva da utilização daquelas viaturas.
No entanto, muitas dessas viaturas já foram repostas ao serviço após inspeções e reparações.