Anticlericalismo e o medo de decidir
O Anticlericalismo [A.] ergueu-se perante uma Igreja Católica inativa, ineficaz, que deixava decair a sua válida “proposta de vida e, que perdia o sabor a Evangelho”.
O Anticlericalismo [A.] ergueu-se perante uma Igreja Católica inativa, ineficaz, que deixava decair a sua válida “proposta de vida e, que perdia o sabor a Evangelho”.
Em tempos difíceis, de se falar de religião, em virtude do Anticlericalismo [A] Republicano e, o fim da Monarquia Portuguesa, José Leite de Vasconcelos [1859/ 1941] refere que o Português parece não ser fundamentalmente religioso, embora a religião católica tenha nele grande influência, desde todos os tempos. O português “chasqueia” e “fustiga” o clero, com o espírito forte, de Gil Vicente, a António José, passando por Junqueiro [1850-1923].
- Olá Padre Hérmino, como está V.a Rev.cia? Como vai o tempo por aí por Vale de Pradinhos?
- Viva Capelão! Por aqui está fresco e, ainda não chegou cá o ar da tinta dos frescos de Alfaião?
- Já estou a ver, hoje vamos falar dos diferentes significados que a palavra pode ter.
- Viva bom dia Pe. Hérmino!
- Viva capelão.
- Desculpe, da última vez o telefone foi abaixo e, interrompi abruptamente o artigo.
- Não faz mal, eu percebi. Ainda tens em mãos o assunto dos frescos, não é? Vamos devagar, pois “cadelas apressadas trazem cachorros tortos”.
Mas, força tens todo o meu apoio, rezo por ti, pois “quem porfia mata caça”, ou por outra “quem teima vence” e, “a pior maneira de perder é desistir”, não o faças!
- Olá Pe. Hérmino, então como vai?
- Olá capelão! Não vou, estou deitado. Então já faz um tempo que não falamos para o jornal? Agora descobristes os frescos, não queres outra coisa!
No último artigo [MB. 3838, 29], “arte nova no Adro da Senhora da Veiga”, em Alfaião, falei dos painéis, que aí se pretendem pintar sob a “técnica por excelência da pintura mural”, o fresco e, como esta está envolta em alguma dificuldade, com segredo à mistura, resolvi investigar.
Em 1872 dizia-se de um troço da atual Estrada de Turismo [N 217-1]: “Bragança não tem em seus arredores local mais aprazível, nem recreativo” e, “seria muito útil até para louvar que a camara municipal, um dia, se lembrasse de mandar limpar-lhe as pedras, desviar-lhe as águas, que o arruínam, fazendo assim transitável um dos principais caminhos das avenidas da cidade”, que a ligam a Cabeça-Boa.
Há uma grande probabilidade de ter sido descoberta uma “villa” romana no âmbito dos trabalhos de prospeção arqueológica levados a cabo no adro da capela da Senhora da Veiga em Alfaião, Bragança.
Olá Caro amigo.
Hoje começo assim, como quem se dirige a um amigo de longa data, a um amigo fiel. A sabedoria diz-nos que um amigo fiel é um poderoso refúgio, encontrá-lo equivale a descobrir um tesouro, não tem preço, o seu valor é imponderável, é balsamo vital que os que temem o Senhor encontrarão. Por isso o que teme o Senhor faz amigos verdadeiros, pois tal como ele é, assim é o seu amigo [Ecl. 6, 14-17] e, conclui em nota de rodapé a Bíblia de Jerusalém [1973]: “a verdadeira piedade garante a amizade”.