JMJ - A PALAVRA PARA O PAPA FRANCISCO
Na semana passada, tive um encontro com um Cardeal da Cúria Romana em Itália, durante o qual falámos de Portugal, de Lisboa e, como não podia deixar de ser, da Jornada Mundial da Juventude.
Na semana passada, tive um encontro com um Cardeal da Cúria Romana em Itália, durante o qual falámos de Portugal, de Lisboa e, como não podia deixar de ser, da Jornada Mundial da Juventude.
A VEZ E A VOZ AOS JOVENS.
Conforme prometido nos textos publicados nas edições do “Mensageiro de Bragança” nos dias 6 e 13 do corrente, volto ao tema da Jornada Mundial da Juventude para dar a vez e a voz aos jovens, dando o merecido destaque à extraordinária importância da sua presença e do seu envolvimento no antes, no durante e no depois deste grandioso evento à escala global.
1 – A JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE EM NOTÍCIA
No passado dia 5 do corrente foi inaugurada a ponte pedonal sobre o rio Trancão, que vai ficar para ligar os concelhos de Loures e de Lisboa.
Entretanto, prosseguem a bom ritmo os trabalhos para a conclusão do altar, o qual, estará concluído no fim desta semana permanecendo depois como um elemento multiusos do espaço criado para a realização da JMJ.
A um mês do início da Jornada Mundial da Juventude, e salvo melhor opinião, é chegado o momento de fazer o ponto da situação sobre o estado atual deste grandioso evento, a realizar em Lisboa nos próximos dias 2 a 6 de agosto, do quase tudo que já está feito e do pouco que falta fazer.
A JMJ EM NÚMEROS
Ainda o mundo não estava refeito do susto provocado pela destruição da gigantesca barragem ucraniana de cujas consequências, para além de outras menos visíveis, se destacaram:
- O enorme risco para a segurança da maior central nuclear da Europa, cujo colapso poderia provocar uma hecatombe de consequências inimagináveis para uma grande parte do planeta e comprometer seriamente a qualidade de vida das futuras gerações ;
Depois de meses de trabalho e milhares de horas consumidas em cerca de meia centena de audições para tentar investigar os contornos da catastrófica e vergonhosa gestão da TAP desde finais de 2022 a princípios de 2023, a CPI, Comissão Parlamentar de Inquérito, acaba de dar por concluídos os seus trabalhos, aguardando-se agora, com natural interesse e curiosidade, a apresentação do relatório final, prevista para o dia 13 de julho, isto se, à boa maneira portuguesa, não for adiada para depois das férias, ou para outra data mais oportuna. Vamos vendo e esperando.
Não há dúvida que este “Portugalzinho” de agora é mesmo um espanto.
Enquanto, com rara habilidade,(e esta qualidade de emérito prestidigitador circense não há como negar-lha) o governo de maioria foge, como o diabo da cruz, da sua obrigação de resolver as grandes questões que condicionam o nosso presente e ameaçam comprometer seriamente o nosso futuro, dia sim dia sim, vai malbaratando os recursos do país, e o seu/nosso tempo, brindando-nos com novas surpresas, cada qual a mais igual a cada qual.
Pela enésima vez, no passado dia um de junho, com a inutilidade e a hipocrisia do costume, celebrou-se mais um dia mundial da criança.
Por mais que custe aceitá-lo, ano após ano e celebração após celebração, resumiu-se tudo à mesma farsa de sempre, deixando sem resposta as mesmas questões de sempre, como se elas se resolvessem por si próprias, ou com festas e festinhas ridículas sem qualquer sentido e as crianças fossem simples brinquedinhos para os adultos se divertirem.
Assim, mais um dia mundial da criança, mas para quê e para que crianças?
Aos menos versados nestas coisas da etimologia das palavras, para terem uma visão mais abrangente destes fenómenos, antes de prosseguirem na sua leitura deste texto, aconselhava que consultassem um bom dicionário etimológico da língua portuguesa, dos muitos e bons que ainda se conseguem encontrar numa das poucas, mas boas, livrarias que, felizmente, vão resistido à tentação de venderem a sua alma e a sua identidade às chusmas de agiotas e de investidores parasitas que infestam a nossa sociedade, sempre à caça do lucro fácil.